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quinta-feira, 13 de abril de 2017

100 Dias do Governo Gilson Andrade: O que de fato mudou para a população?


No dia de ontem, 12, a atual gestão municipal de Estância,  completou seus 100 Dias de Governo - tão esperados por populares e principalmente, por críticos e opositores -. Tradicionalmente esse é o prazo dado aos gestores quando assumem uma administração. Os seus três primeiros meses são primordiais para mostrar se o administrador irá desempenhar bem ou não, seu mandato. Se ele consegue causar impacto mediante a sociedade, com ações imediatas e precisas. O prefeito eleito Gilson Andrade (PSC), teve sua campanha política pautada no discurso de que faria nascer uma Nova Estância - seu slogan: "Nasce uma Nova Estância" e criou com isso, nos seus eleitores, uma grande expectativa que de certa forma já começou a causar frustração, e isso começa a ficar visível, diante de tantas denuncias ofertadas em redes sociais e rádio comunitário. Mas o que de fato os munícipes esperavam presenciar nesses 3 primeiros meses e o que de fato mudou?

Segundo opinião pública e de críticos políticos, o prefeito ainda não mostrou a que veio - ou seja, a gestão não deu ainda aquele tchan, aquele impulso... Para alguns críticos do meio  jornalístico  e radiofônicos a atual administração ainda se encontra perdida, sem rumo e a cidade ainda vai ter que adiar sua chegada, seu nascimento. No aniversário de 100 Dias da gestão Gilson Andrade as publicações de matérias com duras críticas nas mídias virtuais foram muitas e acabou gerando inúmeros comentários desagradáveis em redes sociais e, também, uma indisposição para o gestor que tem passado por uma saia justa atrás da outra. Até agora a palavra de ordem nas redes sociais é de grande abandono da cidade: Fotos de Ruas com mato e esgotos sujos, lixões e animais soltos em vias públicas são vistas a toda hora em redes sociais como forma de denúncias e reclamações. Segundo ainda alguns sites e páginas interativas, a maneira como vem se portando as principais rádios da cidade tem incomodado muito a população - que diz não ter muito espaço para fazer suas reclamações, pois as rádios só mostram o que convém para o meio político deles.

Mas as reclamações e denúncias não param por ai, e depois de tanto desgaste com denuncias de maus tratos a animais, salários exorbitantes na folha de pagamento e de cargos de assessores políticos, mantidos, pois há quem diga que não, mas houve apenas a troca de nomenclatura - de assessores políticos para assessores especiais -. Mas que no fundo, os cargos são os mesmos e os salários, também. Outro acontecimento que chocou a sociedade estanciana e balançou a estrutura da administração da "Nova Estância" foi o escândalo da água que durante uma semana mais ou menos, saindo das torneiras com mau cheiro e de sabor insuportável. O escandálo foi registrado em programas de rádio, redes sociais e tomou maior proporção quando o superintendente do SAAE resolveu acusar a Fábrica de Sucos Maratá como responsável pelo crime ambiental em águas do Rio Piautinga. Por outro lado a Fábrica Maratá desmente o acontecido e recebe apoio dos vereadores Tito Magno (PSB) e Artur Oliveira (PT), que pedem que o caso seja investigado.

A falta de limpeza em vias públicas, que era o mínimo que a população previa nesses 100 dias - uma grande faxina na cidade; capinação, varrição, poda de árvores e isso não custa muito caro ao município, diante de outros serviços -, também foi adiada pra outra ocasião. E o silêncio dos secretários e do prefeito também continua e tem incomodado bastante a população, que esperava pelo menos uma satisfação por parte do poder público sendo que a verdade e a honestidade precisa prevalecer acima de tudo, mesmo que isso incomode ou traga constrangimentos. Esse é o preço alto que todo político têm que pagar. 

O que mudou para a população nesse novo mandato? E o que se espera do município a partir desses 3 meses? Ate o presente momento nao vimos nada que preenchesse essa lacuna da ansiedade. Que haja maior preocupação com as ações que beneficiam os menos favorecidos como o serviço de atendimento médico, limpeza urbana, iluminação, educação, alimentação e transportes de qualidade. Menos exploradores pendurados nos cabides do poder público, Continuidade nas obras que foram deixadas em andamento para atender melhor o público alvo e a manutenção das que já foram inauguradas.


Por: Jussara Assunção


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