A menos de um ano do início do processo eleitoral municipal, os lambes botas do poder de forma nem tão sutil, porém, vergonhosa fazem discursos criminosos e divisionistas, numa clara opção pela prática da velha política na pregação ao paternalismo com enaltecimento a figuras carismáticas e na bajulação entreguista aos atuais gestores do Poder Executivo.
Em virtude dessa maneira de usar a política como trampolim para seus interesses pessoais e fazer da mesma um grande balcão de negócios, é que as agremiações partidárias perderam o respeito e a credibilidade perante o eleitorado.
Antes o que era partido orgânico, agora tornou-se Palaciano na esfera dos poderes constituídos Federal, Estadual e Municipal. A idealização do debate constante para implementação de políticas públicas duradouras deram lugar ao imediatismo do resultado eleitoral favorável a qualquer preço.
Tal fato faz surgir uma crosta gigantesca de grupos políticos compostos de toda coloração ideológica, inclusive com a recepção bem vinda de grupelhos de uma oposição decadente e sem voto com um único intuito, a busca de privilégios.
Criou-se uma casta de apadrinhados do mais alto escalão ao nanico, não deixando de fora os sanguessugas que recebem mesadas mensais públicas por debaixo do pano, essa referida casta, se avoluma e pretende se perpetrar e torna-se hegemônica na rotatividade de nomes pertencentes ao próprio GRUPÃO que do poder não quer se desgarrar.
Todo cuidado é pouco, pois a continuidade destes, na governança da coisa pública, possui o intento de colocar um par de cal com o fim da DEMOCRACIA DE FORMA INDIRETA e o que pretendem é puxar o freio de mão na alternância dos mandatos, tudo isso, com o endosso do segmento do setor empresarial que se locupletam dos contratos e das concessões que obtêm junto à Administração Pública.
E o povo? Eles apostam que a máquina associada a crise econômica, esse mesmo povo, passará desapercebido dos verdadeiros propósitos eleitoreiros, pelo fato de que nas circunstâncias atuais de desemprego em massa, se a grande maioria dos cidadãos sequer possuem o mínimo existencial para ter uma condição de vida digna, hoje lutam pela sobrevivência, como terá tempo para pensar na política?
Ficar atento não basta é preciso ações, coragem e firmeza para entrar no combate e derrotar a mediocridade de governantes que querem se eternizar no poder e fazer do mandato público profissão complementar que já há um bom tempo, envelhecem e engordam o orçamento familiar.
Façam uma sucinta e breve reflexão de quantos estão por quanto tempo nos mandatos sem nenhum mérito. No entanto, cuidado com o preconceito com a terceira idade. Será que só prestam para votar e não para serem votados? O mérito está nas ações e não na idade, a maturidade e a experiência, não é sinônimo de incapacidade, nem relativa nem absoluta e é natural e salutar que caminhe par e passu com a renovação.
O mesmo se aplica aos atuais vereadores com as devidas e honradas exceções. É só votar para os malas arrumarem as malas. A dialética é inerente ao direito humano da renovação, é inevitável. Tá na hora de se ligar!
Por Antônio Barbosa
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