É importante que as mulheres,
independentemente da idade, conheçam seu corpo para saber o que é e o que não é
normal em suas mamas. Ao identificarem alterações suspeitas, devem procurar
imediatamente um serviço de saúde para avaliação profissional.
Além de estar atenta ao próprio
corpo, também é recomendado que a mulher faça exames de rotina de acordo com a
sua idade. Esses exames podem ajudar a identificar o câncer antes de a pessoa
ter sintomas. No Brasil, as orientações para detecção precoce do câncer de mama
são: Mulheres de 40 a 49 anos; realizar o exame clínico das mamas anualmente e
mamografia a cada dois anos; Mulheres com risco elevado para câncer de mama
(caso na família de câncer de mama masculino; ter parente de primeiro grau
[mãe, irmã, filha] que teve câncer de mama antes dos 50 anos; parente com
câncer de mama bilateral (nas duas mamas) ou no ovário, em qualquer idade);
conversar com o seu médico para avaliação do risco e decidir a conduta a ser
adotada.
Quais os benefícios e riscos da mamografia?
Antes
dos 50 anos as mamas são mais firmes e têm menos gordura (mamas densas), o que
torna a mamografia limitada para identificar alterações. Por este motivo,
quando o exame é realizado antes da faixa etária recomendada, pode trazer
alguns riscos. No entanto, a mamografia de rastreamento pode trazer riscos para
mulheres de todas as faixas etárias, como: Resultados incorretos: suspeita
de câncer de mama, que requer outros exames, sem que se confirme a doença (esse
alarme falso gera ansiedade e estresse) ou resultado normal, quando existe o
câncer (esse erro gera falsa segurança à mulher).
Ser diagnosticada e tratada, com
cirurgia (retirada parcial ou total da mama,) quimioterapia e radioterapia, de
um câncer que não ameaçaria a vida: isso ocorre em virtude do crescimento lento
de certos tipos de câncer de mama, ou no caso de pacientes acima de 70 anos.
Exposição aos Raios X: raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do
risco quanto mais frequente é a exposição.
Em caso de resultado alterado no
exame clínico das mamas, a mamografia é indicada e, neste caso, ela é
considerada “mamografia diagnóstica”.
Fonte: Alexandre Santos
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