“Comemorado
com grande missa na Igreja do Rosário dos Pretos”
Hoje,
25/11, foi comemorado com missa solene em Salvador-Ba o dia oficial das Baianas
de Acarajé. A missa aconteceu na Igreja do Rosário dos Pretos no Pelourinho, às
10h. É estimado que cerca de 3 mil profissionais atuam como baianas de acarajé
somente em Salvador, segundo a Associação das Baianas de Acarajé, Mingau,
Receptivo e Similares do Estado da Bahia (Abam).
Não
existe, ainda, um número real de baianas que trabalham com o produto – atualmente
estão se fazendo mapeamento para saber o número exato, pois nem todas que
trabalham na cidade fazem parte da associação. Essa foi a informação passada
por Rita Santos (Presidente da Abam) Associação das Baianas de Acarajé, Mingau,
Receptivo e Similares do Estado da Bahia. Segundo Rita, entre as mais seis mil
associações da Abam estão profissionais que atuam em cidades como Fortaleza,
Rio de Janeiro, Recife, São Paulo e Porto Alegre.
Além de
alimento e prato cultural, o acarajé também é a principal fonte de subsistência
para as três mil famílias de baianos contabilizados até o momento, que
comercializam o produto por toda Salvador. Essas bancas ou tabuleiros são
passadas de uma geração para outra – de pais para filhos e netos. Por conta da
tradição o ofício de baiana de acarajé foi declarado Patrimônio Cultural do
Brasil pelo Iphan.
História do acarajé:
Iniciado no período da escravidão, a venda do acarajé acontecia
somente à noite por mulheres. Como escravas ou libertas, elas circulavam pelas
ruas da cidade oferecendo o produto em cestos. Essa forma de comercializar o
produto durou até a primeira metade do século XX.
Jussara Assunção/MTB-0004840
Vontade de conhecer a "Boa Terra"!
ResponderExcluirMas será que tenho coragem de provar o acarajé?
Com certeza que sim - o acarajé é uma iguaria tão fantástica e com um aroma tão delicioso, que fica difícil resistir. Visite a Bahia e se dê ao prazer de conhecer uma cultura bem diferenciada das demais. Boa sorte!
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