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domingo, 2 de novembro de 2014

ENTREVISTADA DO DIA



"A entrevistada do dia é a médica estanciana e conceituada Drª Marta Angelica Lima Oliveira - ginecologista e obstetra - atualmente exercendo o cargo de Secretária Municipal de Saúde da cidade de Estância que nos falará um pouco sobre o câncer de mama: como detectar, prevenção e idade certa para o auto-exame e mamografia, a quem recorrer e outras dicas.”
CM - Quais os principais procedimentos para a Mulher ou o Homem detectar o câncer de mama?
MA - O principal procedimento é a Mamografia, ou seja, raio X das mamas. A partir dos 40 anos a realização é bianual e a partir dos 50 anos é anual. Mas quando se trata de uma Mulher que tem em sua família, parentes próximos, que tiveram câncer antes dos cinquenta anos, pode-se antecipar a realização do exame. Na presença de nódulos também pode-se antecipar a realização. Os critérios devem ser respeitados pois a exposição excessiva a radiações estimulam a cancerização.
CM - Por que é importante fazer o auto-exame, ou seja, o exame de toque?
MA - É muito importante pois a toque sistemático das próprias mamas faz a mulher conhecer cada detalhe da glândula mamária. Isso possibilita reconhecer quando algo não está normal e que precisa investigação médica.
CM - Com que idade a Mulher deve procurar o ginecologista para a primeira consulta do auto-exame ou mesmo a mamografia?
MA - Ao auto-exame  das mamas não tem idade para iniciar. E a mamografia de rastreamento inicia-se aos 40 anos.
CM - Quais os primeiros procedimentos à partir de uma descoberta de um câncer nas mamas? A paciente passa a ter um acompanhamento psicológico?
MA - Após a mamografia suspeita de câncer deve ser feita a punção-biopsia da lesão. Confirmada pela histopatologia segue-se uma estadiamento para ver se a lesão é localizada ou se já tem gânglios axilares afetados por células malignas. O tratamento será dependente de estatus da doença. Em estágio inicial o tratamento costuma ser cirúrgico seguido ou não de radioterapia e quimioterapia. Se gânglios estiverem afetados o tratamento é completo e mais prolongado. O médico poderá encaminhar as pacientes para um acompanhamento psicológico.
CM - Em Estância existe um controle referente a quantidade de casos de pacientes em que foi detectado a doença nesses dois últimos anos?
MA - São dados epidemiológicos disponíveis nos Anais Brasileiro do Cancerologia do Instituto Nacional do Câncer de publicação anual.

Por: Jussara Assunção - MTB/0004840

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