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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

ARTIGO: "A Estância que está para nascer, corre o risco de ser abortada"

Jussara Assunção
Desde quando um feto nos seus primeiros meses de gestação sofrendo várias tentativas de aborto pode nascer como uma criança saudável? Como pode um feto ainda no ventre de sua pátria mãe, sofrer com tanto descaso, e aínda assim, nascer  linda e fortalecida? Sendo que os homens que os fazem, que os reproduzem, ao mesmo tempo, os destrói. 

É esse o descaso que vem sofrendo a terra amada "Estância" - a rainha do Piauitinga, a cidade Jardim de Sergipe -. Que há poucos meses atrás estava andando de vento em popa, caminhando na direção do desenvolvimento como uma criança que tinha pressa em chegar. O que vejo me assusta, me faz remeter a uma política velha, arcaica - a do coronelismo -. Aquela que preza pelo esquecimento das obras daquele que já passou como se isso fosse normal. Como se o capital investido nessas obras benéficas para o povo fossem de uso próprio - onde os gestores podem torrar, rasgar, jogar pela janela todos esses recursos como se nada estivesse acontecendo. 

Um dinheiro público, é um dinheiro nosso. Uma gestão é impessoal. Não devemos promover o quebra-quebra, nem deixar abandonada a produção de uma empresa só porquê houve a troca de administrador. As tarefas continuam, a produção não pode parar... E o dinheiro público? Esse é do povo. Por isso precisamos nos atentar para tudo que se passa ao nosso redor e até mesmo tudo aquilo que se passa longe dos nossos olhos. Para que possamos supervisionar o que é nosso por direito. Precisamos entender de uma vez por todas que o país passa por uma séria crise financeira, política e moral. 

Não cabe mais aos novos gestores o desperdício, os gastos desnecessários, nem a atitude egoísta de querer apagar as ações que seu antecessor deixou. Já que os bens deixados não pertencem aos que passaram, muito menos aos que aí estão. Os benefícios deixados são nossos. Fazem parte da nossa história e pertencem aos nossos acervos e administrador nenhum pode se apossar dos nossos bens imóveis, sociais e culturais. Não queremos nossas praças, campos, passarelas, calçadões se deteriorando, - como se não custassem nada aos nossos bolsos
-. O nosso patrimônio público é a extensão de nossas casas. É seu. É meu. É nosso!

Por: Jussara Assunção

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