Na tarde de sexta, 24, o sindicalista e pré-candidato a deputado Federal por Sergipe Valdevan Noventa, concedeu entrevista no programa Dia a Dia Notícias da rádio Mar Azul Fm, sob o comando do radialista Dussantus. Na ocasião Valdevan falou sobre vários assuntos de interesse da população com relação a sua vida pessoal e política e desabafou sobre as perseguições que sofreu durante 4 quatro anos pela seccional de Taboão da Serra - período que legislou e também concorreu à presidência de um dos maiores sindicatos da América Latina - SindMotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores dos Transportes), do Estado de São Paulo-.
Acusações -
Sobre as várias provocações e acusaçoes que vem sofrendo por alguns políticos e profissionais da imprensa sergipana - ataques estes promovidos pela jornalista Rita Oliveira e seu marido, embasados nas denúncias infundadas dos jornalistas paulistas Diego Zanchetta e Rodrigo Rodrigues -, relatou que tudo não passa de intrigas por conta do crescimento de seu nome na região centro-sul de Sergipe e que isso já era previsto. Que isso leva a crer que a matéria foi intencional e tendênciosa já que a jornalista é nomeada em cargo público e indicada por um deputado de Lagarto - "em momento algum fui procurado por ela para esclarecer os fatos", enfatizou Valdevan. Em resposta às questões da CPI da fraude do IPTU em Taboão da Serra e supostas mortes de seus companheiros explicou que, o que sofreu durante os 04 anos que legislou e esteve à frente de um dos maiores sindicatos da America Latina foram perseguições de um delegado ditador, que queria enfraquecê-lo e desmoralizá-lo diante da sociedade: "prendia meus carros e tentava relacionar meu nome a tudo de ruim que acontecia na época. Quando decretou a prisão de 03 vereadores acusados no escândalo do IPTU disse que era Valdevan que ele queria", desabafou Noventa.
Sobre sua prisão em São Paulo -
Diante do fechamento de várias empresas de transportes que circulavam no mercado há mais de 20 anos e o desemprego de mais de 19 mil pais de família, houve grandes manifestações com ônibus incendiados e muito quebra quebra e as prisões se deu no intuito de coibir as manifestações, pois se previa que grandes líderes dos sindicatos estariam incitando as greves e arruaças. Noventa foi intermediador desse diálogo com os possíveis responsáveis pois tinha acesso e boas amizades na área - por isso levantou sérias suspeitas de que seria o mandante. Foram decretadas em meio a mais de 60 diretores, as prisões apenas de 17 diretores e 1 assessor, e entre estes estava o nome de Valdevan. A prisão foi considerada arbitrária e não responderam ao processo por falta de provas. "Então não existe nada que abone minha conduta", concluiu Valdevan.
Sobre o político e sindicalista Valdevan Noventa -
É estanciano, atua no mercado de trabalho de São Paulo há pelo menos 30 anos com 02 mandatos de vereador na cidade de Taboão da Serra; já foi cipeiro, motorista, passou por vários cargos dentro do Sindicato de motoristas, por último eleito presidente com mais de 8 mil votos em um dos sindicatos de grande potencial, uma categoria bastante organizada e politizada.
Questionado por ouvintes sobre vários assuntos, Valdevan respondeu com tranquilidade a todos e de forma bastante esclarecedora: Com relação a sua pré-candidatura aqui em Sergipe e não em São Paulo, explicou que nao foi pra reeleição em 2012 porque havia um compromisso com o sindicato dos morotistas perueiros e que existem apenas dois deputados federais na região e os dois com mais de 06 mandatos e por isso se tornaria inviável sua candidatura por lá. Outro motivo foi a aclamação de políticos e lideranças da região centro-sul de Sergipe, para que se candidate aqui, das quais ele sempre apoiou com açoes sociais comunitárias e patrocínios - um trabalho que desenvolve desde 98 sem &pretenções políticas. Sobre a questão de campanha antecipada foi bastante enfático ao dizer que no momento não está filiado a partido algum e que não tem candidatura registrada e que vem analisando vários partidos como PPS, PDT, Pros e Democratas, mas nada definido.
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