Se formos analisar bem a história política do nosso país - em se tratando de Eleições -, da escolha dos nossos representantes, posso dizer que somos eleitores infiéis. Não digo com os políticos, não! Digo que somos infiéis com nós mesmos. O brasileiro é o único eleitor que cobra demais, mas não serve de exemplo pra ninguém - porque é um eleitor corrompido, porque é um eleitor que mesmo sendo bem informado sobre tudo que se passa no mundo político, ainda assim, erra na hora de votar e acaba cometendo o maior crime contra ele mesmo.
Vejamos exemplos como o cantor Igor Kannário, em Salvador, criticado por fazer apologia ao crime, preso por tráfico de drogas é eleito vereador com mais de 11 mil votos; o ex-prefeito de capela, Sukita, preso por lavagem de dinheiro e ainda responde processo e outros políticos que estiveram envolvidos em desvios de verbas públicas, aqueles que saquearam os cofres públicos, a empresa Petrobras e que estão ai participando da politica ativamente.
Pergunto: Como é que pode e como a Lei permite que políticos que já estão como o nome sujo - envolvidos em situações onde já rolam ações e processos judiciais anexados à provas, tenham a oportunidade de participar de pleitos eleitorais e o que é pior, se elegerem com o voto desse mesmo povo que eles saquearam?
Coisas de Brasil. Quanto mais o candidato é pilantra, quanto menos eles fazem pelo povo e tem sua conduta jogada na lama, mais são ovacionados pelo povo. O que esperar desses jovens que já crescem com esse exemplo dentro e fora de suas casas, que perdem cada vez mais os valores da ética e da moral? O que esperar desses políticos imorais e dessas leis eleitorais que são tão contraditórias?
Jussara Assunção
Nenhum comentário:
Postar um comentário