A greve dos caminhoneiros que já duram 5 dias, continua nesta noite de sexta, 25, sem trégua, apesar das propostas oferecidas pelo Governo Federal. Isenção de impostos, reajustes mensal de diesel, incentivos à contratação de fretes estão no acordo. Que se deu na tentativa de uma trégua de pelo menos de 15 dias nas paralisações. Apesar do acordo a ordem entre os demais é não ceder.
Segundo informações dos próprios motoristas, as tratativas se deu com a participação de entidades que diz representar os caminhoneiros - uma delas a ABCAM - Associação Brasileira de Caminhoneiros -, presidente José da Fonseca Lopes. Mas nem todos os caminhoneiros assinaram o acordo e dizem não fazer parte de nenhuma associação, nem serem representados por ninguém -. Afirmam que são autônomos e repudiam qualquer apoio de empresários, politicos ou sindicatos. Segundo os mesmos, durante as paralisações algumas entidades tentam se aproveitar do episódio para fazer politicagem. Outra parte diz que recebem orientações dos sindicatos.
Veja os principais pontos do acordo:
* O governo prometeu zerar a alíquota da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) para o diesel em 2018. A Cide responde por cerca de 1% do preço vendido na bomba;
*Será mantida a redução de 10% no valor do diesel no preço vendido pela Petrobras para as refinarias durante trinta dias. Os 15 dias adicionais serão compensados por subsídio do governo à Petrobras;
*Projeto que elimina a cobrança de Pis/Cofins sobre o diesel até o fim do ano. Sendo que, os caminhoneiros exigem a sanção presidencial para a publicação da medida no Diário Oficial da União.
Jussara Assunção
*Projeto que elimina a cobrança de Pis/Cofins sobre o diesel até o fim do ano. Sendo que, os caminhoneiros exigem a sanção presidencial para a publicação da medida no Diário Oficial da União.
Jussara Assunção
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