Artigo: Jussara Assunção
A mais ou menos um século e meio, depois que se passou o massacre ocorrido no dia 08 de março de 1857, onde, 130 tecelãs morreram carbonizadas – num ato totalmente desumano –, reivindicando melhores condições de trabalho: Redução na carga diária, equiparação de salários com os homens, direito a amamentar seus filhos e tratamento digno dentro das empresas. O que mudou de lá pra cá? As Mulheres conquistaram todos os seus direitos, deixaram de ser vítimas do preconceito machista?
Cento e cinquenta e oito anos se passaram depois do triste episódio na cidade americana de Nova Iorque, quando a manifestação de operárias de uma fábrica de tecidos foi reprimida com total violência, mas, apenas em 1910 fora decidido que o 08 de março seria a data a ser lembrado o Dia Internacional da Mulher – ou seja, só 53 anos mais tarde após o ato de selvageria fora conseguida essa justa homenagem e muitas batalhas foram travadas durante essas décadas.
De lá pra cá muita coisa mudou? Sim! Conquistamos espaço favorável no campo profissional, em alguns direitos trabalhistas, na política, no direito ao voto, dentro do próprio Lar, mas ainda é pouco diante da nossa força e da nossa vontade de conquistar o mundo. Ainda é pouco diante da violência física e do desrespeito a que somos submetidas. Precisamos conspirar com o Universo e com os seres terrenos, através do olhar da Justiça do nosso país, e porque não dizer, do mundo - para sermos mais respeitadas; sermos olhada com o olhar do carinho, com o olhar do AMOR...
É preciso que o sexo oposto tome ciência da importância "dessa" que gera os filhos do mundo, que amamenta as dores do próximo; com uma sensibilidade que só a alma feminina comporta. Precisamos ficarmos isentas dessa violência gratuita que flui dos companheiros, namorados, maridos... - sendo resguardadas pelos pais dos nossos filhos e principalmente, pelos órgãos governamentais e o Judiciário: Com Leis mais rígidas e projetos mais sólidos e eficazes. Mas precisamos, antes de mais nada, conquistarmos o respeito do próximo, através de nossas atitudes - não podemos pagar com a mesma moeda aos insultos alheios - tão pouco praticar atos que denigram a nossa imagem. Pois não se combate a violência, com violência e sim, com atitudes!
MTB - 0004840
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